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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pontes de Esparguete

1. QUALIDADE E CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS



1.1 ESPARGUETE

a)     A ponte deverá ser executada recorrendo apenas ao esparguete comercial, excluindo-se outro tipo de massa. Não é permitida a utilização de outro tipo de massa feita em casa. O esparguete não poderá ser modificado de modo a ficar mais forte. O uso de tinta ou cola, ou qualquer outro tipo de material para aumentar a resistência do esparguete não é permitido.

b)     O comprimento mínimo das barras de esparguete é de 50 mm. Só é permitido a aplicação de cola em uniões de barras.

1.2. COLA

A cola a utilizar será cola vulgar (adquirida na papelaria da escola) e aplicada até ao máximo de 10 mm a partir das uniões do esparguete.


2. CARACTERÍSTICAS DA PONTE

a)     A ponte deverá ter um comprimento que permita o assentamento um vão de 40 cm;

b)     O peso da estrutura não poderá, em caso algum, ultrapassar os 500 gramas;

c)     A ponte deverá ter um tabuleiro de dimensões que permitam ser atravessada sem oposição por um bloco de madeira de 55 mm de largura e 50 mm de altura, representando um automóvel;

d)     O apoio das pontes poderá ser efectuado apenas no plano horizontal superior das superfícies do vão superior, não sendo permitido qualquer apoio complementar nas superfícies laterais verticais;

  • Como Construir uma Ponte de Esparguete

Projecto: Desenhar a ponte (vista lateral).
Deve ser uma treliça, onde todas as barras estarão à tracção ou à compressão. Os pontos de união das várias barras (nós) serão considerados rotulados (sem flexão).
Técnicas de construção de pontes de esparguete
1.     . Com os esparguetes bem alinhados espalha a cola que tem de chegar a todos.
2.     A cola tem de estar bem fluida para impregnar os esparguetes do interior da barra.
3.     Com o bico quente espalha a cola no exterior do topo da barra e une bem todos os esparguetes.
4.     Repara nas marcas sobre a mesa para medição das barras. Já foi aplicado um pingo de cola no sítio que vai unir ao topo da outra barra.
5.     Sobre o bico quente faz-se rodar a barra para que a cola se espalhe por todos os esparguetes
6.     A cola espalha-se melhor no interior da barra se a abrirmos em leque.
7.     Com pouca cola unimos as barras horizontais sobrepondo-as. ( nº de fios pode ir até 6/8)
8.     Depois de unidas as barras podemos aplicar mais um pouco de cola nos topos para consolidar a ligação das barras. Nada de exageros!
9.     O mesmo no outro topo. Estes pontos devem ficar bem sólidos pois é nesta barra que vamos apoiar a chapa de suporte do peso.
10.  Depois da barra horizontal, começamos com as inclinadas que vão estar à compressão. Depois de coladas numa extremidade colocamo-las na posição.
11.  Colocamos a barra de suporte já colada numa das extremidades sobre o conjunto para determinar o local do corte.
12.  Com muito cuidado e com a ferramenta adequada (um alicate de corte, um alicate de cortar unhas ou até mesmo um corta-unhas) cortamos os esparguetes um a um ou dois a dois. Nunca tentar cortá-los todos ao mesmo tempo.
13.  As barras iguais em comprimento são sempre cortadas por comparação com a primeira. Se começamos a compará-las com outras o erro vai-se propagando e na montagem nada fica direito.
14.  Depois de todas as barras construídas e antes de as colarmos umas às outras devemos colocá-las na posição em que vão ficar para ver se os comprimentos são os adequados (e se não nos esquecemos de nada.).
15.  Fazendo o mesmo com a outra treliça verificamos se ficaram iguais.
16.  Com muito pouca cola, eventualmente apenas aquecendo a cola que já está na barra, começa a montagem.
17.  Na montagem a cola apenas é colocada no topo da barra
18.     É na montagem final que se fazem os acertos nos comprimentos das barras de modo que o desenho inicial seja seguido. Atenção à simetria do desenho!
19.     As uniões (nós) vão-se fazendo sempre com muito pouca cola para que as correcções se possam fazer.
20.     Para deslocar um nó basta encostar o bico quente da pistola e forçar a separação com muito cuidado.
21.     A treliça está montada. Verifica-se a geometria.
22.     As duas treliças estão montadas; falta apenas a sua união. Repara que no nós foi deixado espaço para se montarem as barras transversais que as vão unir.
23.     Começam-se a montar as barras transversais. Atenção que têm de ficar perpendiculares ao montante.
24.     Sempre com pouca cola, fazem-se as uniões das barras transversais.
25.     A ponte está montada. Faltam os travamentos que lhe vão dar estabilidade.
26.     Os travamentos são barras relativamente finas já que teoricamente não sofrem esforços e unem as duas treliças segundo diagonais dos quadriláteros já formados
27.  Finalmente podem-se acabar os nós aplicando-lhes mais cola para unir bem todas as barras. Lembra-te que não podes ter mais de 1cm de cola ao longo da barra.
28.  A ponte está pronta a ser testada!

Truques
Tenta fazer um desenho simples para a treliça, usando múltiplos triângulos. Um triângulo invertido origina uma treliça mais estável do que um triângulo com a base em baixo.







 
As ligações são muito importantes. Convém utilizar pouca cola na zona das ligações e sendo que os nós deverão estar planos. Se assim não for, a ponte ao deformar-se torcerá e partir-se-á!
O esparguete deve ser usado por forma a formar um cabo ou uma corda.
O esparguete é bastante frágil e contudo é bastante rígido quando sujeito a forças axiais de tracção mas não de compressão. A dica aqui é fazer os elementos de esparguete sujeitos à compressão o mais pequenos possível e adicionando-lhes também mais fios de esparguete.








segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

REGULAMENTO DO CONCURSO DE CINEMA DE ANIMAÇÃO 2012



Fase de Pré-seleção dos Filmes de Animação
1.    Definição
 O concurso de cinema de animação insere-se na programação geral que culmina com entrega de “óscares” com seguintes objectivos:
a) Promover, fomentar e estimular o interesse pelo Cinema de Animação ao nível local.
b) Valorizar a participação e estudantes projetos de cinema de animação  em slow motion.
2. Condições de participação
2.1 Só serão aceites a concurso filmes de carácter experimental que explorem a vertente visual, a narrativa com novas abordagens cinematográficas não havendo restrição às técnicas a aplicar na animação da imagem.
2.2 Não serão aceites filmes de carácter publicitário.
2.3 A duração dos filmes a concurso não poderá exceder 6 minutos, e nem ser inferior a 1 minuto e 30 segundos incluindo o genérico e a ficha técnica final.
2.4 A data de conclusão dos filmes 28 de Maio de 2012.
2.6 Não há limite relativo ao número de obras que cada grupo produtor pode apresentar.


3. Requisitos materiais
3.1 Cada filme deverá ser facultado em suporte digital (DVD ou pen).
3.2 Os suportes digitais deverão ter identificação própria com o título do filme, e a data de conclusão
4. Prazos de entrega e envio
4.1 Qualquer filme/produtor a concurso deverá preencher ficha de inscrição junto do professor da disciplina  até ao dia 31 de Maio.
4.2 O prazo para a inscrição/ receção final das obras é até 31 de Maio de 2012.
5 JÚRI
  • 5.1 O júri de pré-selecção é composto por 5 elementos da organização.
·         O júri de pré-selecção reserva o direito de selecionar as obras a concurso sendo soberano na sua decisão.
  • 5.2 Os autores serão informados, via e-mail, se foram admitidos para o concurso até ao dia 7 de Junho  
  • 5.3 O júri do concurso é composto por três elementos.
  • 5.4 O júri atribuirá́ os prémios respetivos no dia 8 de Junho às 11,00h
  • 5.5 Não haverá́ recurso das decisões tomadas pelos júris.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
  • 6.1 A resolução de casos omissos neste regulamento será́ da responsabilidade exclusiva desta organização.
  • 6.2 Se por razões de força maior o justificarem, a organização reserva-se o direito de em qualquer momento introduzir alterações a este regulamento, publicando as eventuais alterações na página de Internet .
  • 6.3 Os autores têm o direito caso se verifique alteração ao ponto 6.2, solicitar o cancelamento da sua participação até ao dia 31 de Maio.



O fim chegou...das disciplinas técnicas

Em 2013, foi publicada uma mensagem neste blog,  relativa ao possível fim da disciplina de Educação Tecnológica. Por esta altura, em 2013 o ...