Iniciado este ano
letivo (2012-2013) deparamo-nos com uma reduzida carga horária que inviabiliza
muitos dos projetos levados a cabo por alunos. A carga horária de 45minutos/semana impossibilita
a introdução do trabalho de projeto e a resolução de problemas em tempo útil, como os principais contributos para o
desenvolvimento de competências na área da Educação Tecnológica/Técnica. Um Projeto
exige sempre, a capacidade de observação, de atenção, de questionamento, de
reflecção sobre o que viram e um diálogo entre(ra)equipas. A pesquisa o domínio da Língua Portuguesa e
ainda de outras áreas saber são alguns exemplos que poderiam ser promovidos no
âmbito da disciplina de educação tecnológica.
Por fim, um outro aspeto importante é a
satisfação dos alunos em conseguirem explicar alguns conceitos, de
ultrapassarem dificuldades, revelarem a capacidade de questionar a realidade e não
tomarem a realidade como um ”facto adquirido” tornando possível trabalhar
conceitos de forma mais “palpável”.
Atualmente cultura ministerial
vai o sentido não deixar promover este tipo de atividades. Ao longo de vários
anos o ênfase na dimensão do execução
dos trabalhos práticos teve em alguns dos projetos um papel determinante
pois, como afirmava um professor, permitiu aos alunos promover capacidades,
competências em ação, articulada com os projetos. Lamentavelmente a dificuldade
na aplicação deste tipo de atividade(s), que poderia ser proveitoso para alunos
é posta em causa.
Em resumo, a adoção de
metodologias de ensino, segundo uma perspetiva construtivista baseada na experimentação/prática
e na promoção da interatividade e criatividade ficam assim comprometidos
definitivamente.
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